Francesco Totti: "Acima de mim só Messi"

O mítico capitão da AS Roma completa esta quinta-feira 20 anos como jogador profissional e desvendou muitos segredos. Treinador com quem gostaria de trabalhar? É português e chama-se José Mourinho.
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A 28 de março de 1993, estreava-se na Serie A, na altura com apenas 16 anos - atualmente com 36 -, aquele que viria a ser considerado um dos maiores símbolos de sempre da AS Roma e mesmo do futebol italiano. Francesco Totti completa esta quinta-feira 20 anos como profissional e, por isso, concedeu uma longa entrevista ao jornal 'Gazzetta dello Sport'.

"Os anos voaram, porque faço tudo com paixão. Naquele sábado não pensava que ia jogar. Quando [Vujadin] Boskov me chamou pensei que estivesse a falar com [Roberto] Muzzi. Fui lá e ele disse-me: prepara-te, vais entrar", contou o atual capitão do emblema da capital italiana, sobre o dia em que o técnico sérvio o lançou na equipa principal dos romanos.

O experiente avançado, que conta agora com um enorme crédito entre a massa associativa dos giallorrossi, diz assim, com propriedade, que fez muito pelo futebol transalpino e confessa que, na sua ótica, só o argentino Lionel Messi está a conseguir alcançar feitos que ele próprio não conseguiria.

"Só há um jogador que está a fazer coisas que eu nunca poderia fazer, que é Messi. Se fizesse uma lista, penso que não há nenhum jogador italiano que colocasse acima de mim. Os números falam por si", vincou o avançado, segundo melhor marcador de sempre do Calcio, apenas superado por Silvio Piola, que chegou à impressionante marca de 274 golos.

Para Totti, o brasileiro Ronaldo foi o adversário de eleição, enquanto Gabriel Batistuta e Antonio Cassano foram os dois companheiros de equipa mais talentosos. Numa análise, jeito de revista a estes 20 anos, o 'Rei de Roma', como também é conhecido, defendeu que Mario Balotelli "pode vir a ser um fenómeno" mas que tudo vai depender do comportamento do irreverente compatriota do AC Milan.

Já no que respeita a técnicos com quem teve a oportunidade de se cruzar, Marcelo Lippi foi eleito o melhor "pelo carisma especial". E, por falar em especial, o dono da camisola dez dos romanos sente que lhe faltou trabalhar com uma pessoa: "Gostava de ter sido treinado por José Mourinho..."

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